domingo, 18 de outubro de 2009

Poeta? Não!


Sou aquele que colhe
As sobras de versos pelas quinas
Nos jardins e nas campinas
Onde as cores borboleteiam
Pelos portos, pelas praias,
Ande quebram-se as ondas
E as gaivotas gralham
Pelos céus da cidade e do sertão
Onde as nuvens são por horas
Seda em algodão, ou cinza em carvão.
Pelos cantos de fácil acesso
Onde a naturalidade faz morada
E as palavras brotam
A espera de serem colhidas.

A Sou aquele que colhe
O que a pressa dispensa
E a ignorância descarta.

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