
Sou aquele que colhe
As sobras de versos pelas quinas
As sobras de versos pelas quinas
Nos jardins e nas campinas
Onde as cores borboleteiam
Pelos portos, pelas praias,
Pelos portos, pelas praias,
Ande quebram-se as ondas
E as gaivotas gralham
Pelos céus da cidade e do sertão
Pelos céus da cidade e do sertão
Onde as nuvens são por horas
Seda em algodão, ou cinza em carvão.
Pelos cantos de fácil acesso
Seda em algodão, ou cinza em carvão.
Pelos cantos de fácil acesso
Onde a naturalidade faz morada
E as palavras brotam
E as palavras brotam
A espera de serem colhidas.
A Sou aquele que colhe
O que a pressa dispensa
E a ignorância descarta.
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